Este texto é uma entrevista com o pesquisador João Roberto Lopes Pinto, que analisa as consequências da privatização dos serviços de água e esgoto no Rio de Janeiro. Ele detalha como as concessionárias privadas, especialmente a Águas do Rio, têm acumulado lucros bilionários e aumentado as tarifas acima da inflação, enquanto a estatal Cedae é enfraquecida e assume prejuízos. O professor argumenta que o foco das empresas está na rentabilidade, e não na melhoria e ampliação do serviço para a população, deixando comunidades vulneráveis fora das metas de universalização. A entrevista serve como um alerta sobre os riscos da abertura de capital da Cedae, que poderia consolidar um monopólio privado sobre um serviço essencial.
Saiba maisApesar de ser promovido como uma solução para o desmatamento, o artigo de Larry Lohmann argumenta que o TFFF é uma falsa esperança. Segundo a crítica, o fundo é um mecanismo que beneficia os interesses financeiros do Norte global em detrimento dos países do Sul, aumentando suas dívidas e transferindo riquezas. O autor afirma que a iniciativa desvia a atenção das causas reais do desmatamento e não garante que o dinheiro chegue às comunidades locais, concluindo que o TFFF é um plano prejudicial que deve ser rejeitado.
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Na manhã do último sábado, dia 16 de agosto, o Movimento de
Atingidas e Atingidos por Barragens se somou a população da grande
Jacaraípe, no município da Serra, para uma manifestação em defesa
das águas desse território.
Um aterro na área alagavel do rio Jacaraípe, que corta a região,
levantou o sinal de alerta de pescadores, moradores, associações
locais e movimentos.
Na contramão do que se discute hoje no
Brasil e no Mundo, a área que receberia a agua das enchentes das
grandes chuvas foi licenciada para a construção de um condomínio
de luxo.
Os manifestantes cobram uma audiência publica com
todos os responsáveis - Ministério Público, defensoria e órgãos
ambientais.
Em seu lançamento, no dia 20/09/2024, o Observatório Capixaba das Águas e do Meio Ambiente construiu um calendário de eventos a serem realizados com parceiros em atividades ao público em geral, sendo cada data correspondente a um tema.
O artigo denuncia uma aliança de interesses entre o governador Cláudio Castro e a empresa privada Águas do Rio para finalizar a privatização do saneamento no Rio de Janeiro, com o plano de vender parte da estatal Cedae. Segundo o texto, essa parceria favorece os projetos políticos do governador e garante lucros bilionários à empresa, enquanto a população sofre com tarifas abusivas, serviços de má qualidade e milhares de processos judiciais. Diante disso, movimentos sociais organizam a resistência popular para impedir o avanço privado e defender a água como um direito público, e não como uma mercadoria.
Saiba maisCom leilão marcado para o dia 17 de junho, a Companhia Espírito-Santense de Saneamento (Cesan) entra no radar da privatização e dá abertura para exploração econômica do saneamento básico. Sob o formato de Parcerias Público-Privadas (PPP), o governo do Espírito Santo pretende transferir à iniciativa privada a operação de serviços fundamentais de abastecimento e esgoto em diversos municípios.
Saiba maisO artigo critica o Fundo de Financiamento para Florestas Tropicais (TFFF), que propõe pagar US$ 4 por hectare de floresta em pé, financiado por US$ 125 bilhões em empréstimos e investimentos. Apesar de ser apresentado como solução para valorar serviços ecossistêmicos e corrigir falhas de mercado, enfrenta críticas por priorizar governos nacionais em vez de comunidades locais, depender de retornos financeiros incertos e não abordar causas estruturais do desmatamento.
Saiba maisO artigo de Luiz Alberto Rocha discute como, após o novo marco do saneamento, os estados passaram a centralizar decisões sobre saneamento básico, reduzindo a autonomia dos municípios. O autor critica o modelo adotado, exemplificado pelo caso de Rondônia, onde o estado tem poder majoritário no colegiado que decide sobre a concessão dos serviços. Prefeitos alegam exclusão do processo decisório e perda de controle sobre serviços locais, mesmo quando eficientes. O texto questiona se essa centralização trará os investimentos prometidos ou apenas aumentará tarifas e desigualdades.
Saiba maisNesta sexta-feira (21), o Instituto Jones dos Santos Neves (IJSN) e a Agência Estadual de Recursos Hídricos (AGERH), divulgaram um estudo especial desenvolvido em parceria sobre o tema "Água: Recurso Essencial", antecipando a comemoração do Dia Mundial da Água, celebrado no dia 22 de março. A publicação destaca a importância da água para a preservação dos ecossistemas e das comunidades aquáticas, trazendo dados e uma linha do tempo sobre o cenário hídrico nacional e capixaba.
Saiba maisA gestão ambiental do governo Renato Casagrande, especialmente o programa de transferência do manejo de seis parques naturais para exploração privada, foi criticada durante a Conferência Estadual de Meio Ambiente no Espírito Santo. Participantes defenderam a necessidade de um desenvolvimento sustentável e destacaram a importância de políticas públicas contínuas. Entre as propostas aprovadas está a criação de um fundo de emergências climáticas para atender populações vulneráveis. As discussões irão avançar na Conferência Nacional, com foco em justiça climática e governança ambiental.
Saiba maisO Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), em parceria com a iNovaLand Investment Ltd, anunciou um investimento de R$ 8,15 milhões para restaurar 485 hectares da Mata Atlântica no sul da Bahia e norte do Espírito Santo. A iniciativa, parte do edital 'Conectando Paisagens' do programa Floresta Viva, selecionou sete projetos que visam fortalecer a biodiversidade e gerar emprego e renda para as comunidades locais.
Saiba maisO saneamento público do Espírito Santo está passando por uma crise e nós, como sindicato, não podemos deixar de falar sobre o assunto. A Cesan, companhia pública que opera os nossos recursos hídricos, tem deixado a desejar quanto à transparência de informações relevantes sobre a empresa e ultimamente vem priorizando a utilização dos recursos em projetos não essenciais. Entenda melhor na matéria do Século Diário em que a presidenta Wanusa Santos foi entrevistada:
Saiba maisO que você precisa saber:
Local: Vitória, Espírito Santo (Baía de
Vitória/ES)
Data: Junho de 2025 (mês específico para o
encontro presencial)
Merci Fardin e Helder Gomes (Observatório Capixaba) discutem a privatização de serviços públicos desde Collor e FHC, destacando a financeirização e pressões internacionais no ES.
Saiba maisO PLC 57/2024 propõe mudanças na Sedurb que favorecem a privatização do saneamento no ES, gerando críticas por riscos à universalização, aumento de tarifas e redução do controle público.
Saiba maisO texto aborda o PL 2.072/2023, que busca restringir a prestação direta de saneamento sem licitação, alegando que viola a concorrência. No entanto, a proposta ameaça a autonomia regional e pode desestabilizar arranjos já estabelecidos, prejudicando a universalização do saneamento.
Leia maisO Ondas - Observatório Nacional dos Direitos à Água e ao Saneamento, encaminha a V.S.ª Carta Aberta sobre a necessidade premente de aplicação da Lei de tarifa social de água e esgoto...
Saiba maisO Observatório Capixaba das Águas e do Meio Ambiente assina a carta que reivindicações a tarifa social para água e esgoto.
Saiba maisO texto discute a influência das agências multilaterais, como o Banco Mundial, na privatização do saneamento no Brasil, destacando mudanças legais e financeiras que facilitaram a entrada do capital privado no setor após o Novo Marco Legal do Saneamento Básico.
Leia maisO regimento da Microrregião de Águas e Esgoto do ES foi aprovado sob críticas por centralizar decisões, elevar tarifas e enfraquecer a autonomia municipal, enquanto especialistas defendem o serviço público contra a privatização.
Saiba maisO Sindaema critica o projeto estadual de privatização do saneamento por elevar tarifas, reduzir autonomia municipal e favorecer interesses privados, defendendo o serviço público.
Saiba maisArtigo de membros do Observatório do Outras Palavras.
Saiba maisCrítica a mercantilização da água, transformando-a em lucro para bancos e especuladores, enquanto limita o acesso público e afeta o meio ambiente.
Leia maisA evolução do BNDES na privatização e financiamento de infraestrutura e saneamento.
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